21.12.07

Rapa Nui (Ilha da Páscoa)

Quando vimos Rapa Nui pela primeira vez apercebemo-nos que afinal existe. Não se resume apenas a histórias e sonhos de infância.

Porto de Hanga Roa

A nossa primeira imagem com os pés na terra.

Porto de Hanga Roa


Demos a volta ao Moai (não há rotundas em Rapa Nui!) e chegámos à nossa segunda imagem. Mais tarde nadámos com dezenas de tartarugas marinhas.

Hanga Roa


A vista do nosso quarto.

Vulcão Rano Kau

Depois de obrigarmos o carro a andar (que só cooperava a descer - o que para chegar ao cume de um vulcão torna a tarefa difícil) lá chegámos ao final. Era aqui que se anunciava o novo Rei Rapa Nui. Toda a população se sentava à volta da cratera. Como o vento voa sempre na mesma direcção tinham a certeza do destino das palavras. No regresso até o carro vinha feliz.

Orongo. Pôr-do-Sol

Sem as palavras do Rei, apenas silêncio e mar. E mais qualquer coisa.

Ahu Tongariki


É um nascer do sol. Tenho a certeza que cada um o sentiu de forma diferente. Eu senti o coração, eu a força da terra, eu o isolamento, eu o canto das aves, eu… Penso que foi um momento em que cada um se transformou em vários.

Tongariki com o Rano Raraku ao fundo

Só.


Tongariki

A companhia perfeita para o pequeno-almoço, após o nascer do sol.

Tongariki

Corta-nos a respiração.

Algures em Rapa Nui


Um lugar que descobrimos por acaso.

Rano Raraku


“O descanso do artista”.

Fábrica de Moais, Rano Raraku

Dezenas de Moais em bruto dispersos no vulcão. Muitos ainda pertencem à rocha da própria montanha. Mal se distinguem. Não se sabe porque abandonaram a sua construção. Não se sabe nada. Até nós nos esquecemos de tudo.

Vulcão Rano Raraku







Vulcão Rano Raraku


Praia de Anakena. Altar Nau Nau


Uma praia sem descrição.

Pormenor do Ahu Nau Nau


– Todos os Moais são diferentes. – disse o Miguel numa conversa casual.
Nesse momento fomos “adoptados” pelos Rapa Nui.
Cada Moai representa uma pessoa. Especial.

Gruta "Dos Ventanas"

Há várias grutas. Mas esta acaba num precipício para o mar. O que vale é que levávamos uns poderosos frontais!

Vai Uri, Ahu dos 5 Moais


Liberdade.

Ahu Ko te Riku, Hanga Roa


Imaginam o que se sente?

Porto de Hanga Roa

Perguntaram se queríamos um peixe.
- O que faremos com um atum desse tamanho?
Admirados por conhecermos o nome do peixe a conversa nasce. E os Oceanos que nos separam tornam-se, nesse instante, no Mar que nos aproxima.
Para ler no Miniscente.

19.12.07

Sair do Chile


Há fascínios que não nos largam facilmente. É sempre doloroso sair do Chile. Sei que regressarei, sei que não me esqueço. Talvez sejam as pessoas. Ou o deserto. Ou a Patagónia. Talvez seja o único país onde posso andar sem me perder. Os Andes dão-me a tranquilidade do caminho.
C.

Pichilemu, Chile.


Martin, o nosso anfitrião, a saborear um “mate” e o sol na sua varanda particular.

Pichilemu


Pesca artesanal do caranguejo na praia de Infernillo.

Pichilemu


Pichilemu


Punta Lobos



A água está gelada, a ondulação e corrente muito fortes mas estes homens passam horas nesta dura tarefa da apanha de Algas.

6.12.07

Puerto Eden, Fiordes Patagónicos

Um adeus sentido. Para ler no Miniscente.

Amanhecer em Puerto Eden

Perspectiva do deck superior do Navio.

Puerto Eden

Deixado para trás (com vontade de lá ficar).

Navegando


Vista da Ponte do Navio.

Navio Naufragado


Azar… Num dos Fiordes mais profundos encalhou na única baixa existente!

Fiordes Patagónicos

Estreito Inglês.

Puerto Natales, Patagónia

Cais de Embarque para o ferry da Navimag. Navegámos neste navio durante 5 dias cruzando os Fiordes Patagónicos, de Puerto Natales a Puerto Montt.

Eric e Alain, dois aventureiros franceses, Puerto Natales, Patagónia

Esta fotografia é dedicada aos fanáticos das motas (Dani e Amável Cóias, Miro, Lucas & Road Runners). “Estes Gauleses são loucos!”, Buenos Aires – Terra do Fogo – Lima num sidecar BMW R12 de 1939!! Esta mota fez a 2ª Guerra Mundial!

Parque Natural Torres del Paine, Patagónia

Lago Grey e os Cornos del Paine ao fundo.

Uma longa caminhada

Subida para o refúgio de montanha “Chileno”


Árvores Patagónicas


Trekking no Parque Natural

O caminho para as Torres del Paine: longo, íngreme, poierento, difícil. Rajadas de vento de 100km/h que nos desequilibravam e empurravam para trás como simples folhas, mas de uma beleza recompensadora.

5.12.07

"Refugio Chileno"

Chegada ao abrigo de montanha

Parque Torres del Paine


Um dos muitos rios


A melhor água que já bebemos desde o início da Viagem (preço/custo por litros ilimitados = 5 horas de caminhada de montanha sempre a subir)

Torres del Paine

Clarita catita saltita na pedrita no topo da montanhita comemorando o final de uma caminhadada desgastante de mais de três horas

Torres del Paine

“EIH! Já cheguei cá cima! Já vi o Sol a nascer e a incendiar as Torres de vermelho! E agora? Onde é que um gajo toma o pequeno-almoço?”

Inicio da descida

O mais verdadeiro e comprovado provérbio popular português: “Para baixo, todos os santos ajudam!”

Torres del Paine

O caminho de regresso

Puerto Natales, Chile

Após três dias a comer frutos secos os bifes do “Carlitos” souberam a ginjas!

Glaciar Perito Moreno, Argentina

Travessia de barco. A primeira visão do Gigante.