
Compro sempre jornais por onde passo. Não tanto para saber o que se passa mas pelo puro, íntimo e silencioso prazer de o ler sentada num café desconhecido.
“El Diario Del Fin Del Mundo” desarmou-me à partida pelo nome. Trágico. Esperava ler notícias sobre o desaparecimento diário da Antárctida ou que o aumento progressivo do vento devastaria Ushuaia nos próximos dias. Receava até que, antes de virar a última página, os pinguins patagónicos estivessem extintos.
“Programa de inovação tecnológica”(?)
“XII Feira do Livro de Ushuaia com mais de 6000 visitantes”(?)
O quê?! Não tinha nas mãos o primeiro jornal que acompanhava o processo do fim do mundo? Afinal, há esperança. Este “Fin del Mundo” aqui no fim do mundo apenas nos deixa com as mãos sujas de tinta. E uma grande vontade de tocar no Sul.
“El Diario Del Fin Del Mundo” desarmou-me à partida pelo nome. Trágico. Esperava ler notícias sobre o desaparecimento diário da Antárctida ou que o aumento progressivo do vento devastaria Ushuaia nos próximos dias. Receava até que, antes de virar a última página, os pinguins patagónicos estivessem extintos.
“Programa de inovação tecnológica”(?)
“XII Feira do Livro de Ushuaia com mais de 6000 visitantes”(?)
O quê?! Não tinha nas mãos o primeiro jornal que acompanhava o processo do fim do mundo? Afinal, há esperança. Este “Fin del Mundo” aqui no fim do mundo apenas nos deixa com as mãos sujas de tinta. E uma grande vontade de tocar no Sul.
C.